quinta-feira, 18 de abril de 2013

À meia luz

Por que tanto me sufocas?
Por que o alarde interior não se exterioriza em sorriso?

A angústia sobe a boca
Roça o lábio
E quase se torna livre
porém,
se reprime, consome, aos poucos se diluí
em frio
em calor
no sentir insensível da vida.

À meia luz me torno eu, me sinto todos
quero o nada e o tudo
você
o outro
no final... Eu mesma.

Sinto toques, cheiro odores
o estranho me parece habitual
hábito já silencia o fugaz do inesperado

Quero sempre
Sinto pouco
Vejo estrelas

As do céu, as do mar e as que iluminam
por ti
por mim
por todo o povo que grita
que ama
que trai
mas ainda assim
o povo.

Quereres do meu, de gente, do corpo, da mente.
Sejam!
Façam!
Criem!
Chorem!
...Ontem
Hoje...
E PRA SEMPRE.