quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

All Around Me?


My hands are searching for you
My arms are outstretched towards you
I feel you on my fingertips
My tongue dances behind my lips for you
This fire rising through my being
Burning I'm not used to seeing you
I'm alive, I'm alive! 
I can feel you all around me
Thickening the air I'm breathing
Holding on to what I'm feeling
Savoring this heart that's healing

(...)

Take my hand
I give it to you
Now you owe me
All I am
You said you would never leave me
I believe you
I believe... 


 All Around Me - Flyleaf


Essa música não sai da minha cabeça esses dias, ando meio viciada nessa banda, porém essa música em específico continua martelando com seu ritmo lento e intenso em minha mente. Se você pode perceber, essa banda é considerada "cristã" e escreve letras geralmente se referindo a Deus, Jesus, a religião cristã em si (não explicitamente, mas nas entrelinhas como nessa música). Nunca levei religião a sério, digo, rezava ao "papai do céu" quando mais nova, e tentava proferir baixinho o Pai Nosso antes que o sono assolasse meus pensamentos na hora de dormir, porém, nunca fui devota, nem batizada sou. Quando adquiri conhecimento sobre religião em geral, conhecimento o bastante para poder sustentar críticas próprias, sempre tive para mim que não acredito realmente em nenhuma religião só, acho que todas são verdadeiras para aquele que crê em sua própria, isto é, se você acha que vai para o céu (ou inferno, como queira) você realmente vai parar no lugar que cultua como o certo para quando "passar dessa pra melhor". Porém tenho críticas sobre inúmeros comportamentos  e ideais sustentados por essas tais religiões, coisas que não concordo de maneira alguma, e esses são tantos que não quero inúmera-los aqui, já que não comecei esse texto com esse intuito, pelo contrário. Comecei esse texto porque cheguei a uma conclusão, percebi quem realmente é Deus para mim. Deus é uma coisinha chamada esperança. Sim, a tal força que move o mundo que sempre foi algo que achei complicado demais para refletir sobre é simplesmente um sentimento maravilhoso em estado bruto. Quando ouço essa música, sinto realmente algo ao meu redor, algo que me faz realmente ter a sensação de que estou viva: a tal esperança. Daí alguém pode simplesmente argumentar: "mas é Ele que lhe da essa esperança, Ele é a razão de tudo." E eu com certeza posso dizer que não. Que a esperança nasce dentro de mim e de quem quer que seja, é algo único e pessoal, não intransferível, mas ainda sim, pessoal. O único sentimento que pode fazer alguém prosseguir, alguém levantar e lutar.
Por isso eu digo, "Ele" está em mim, contido em meu coração. E o nome Dele é Esperança.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Soma

"Soma is what they would take when

hard times opened their eyes
saw pain in a new way
high stakes for a few names
racing against sunbeams
losing against their dreams
in your eyes
and I am stop and go
in your eyes,
see I am stop and go
in your eyes
let's go!"



as vezes todo mundo precisa de uma dose de Soma, seja ela qual for.

sábado, 6 de novembro de 2010

E...

Você já tentou, tentou tanto até o desespero se tornar em lágrimas e...


Ser individualista não só por ter olhos pra si, mas sim, saber que seus olhos voltados pra aqueles que não enxergam nem a si próprios, nuca vão conseguir ajudar...

domingo, 10 de outubro de 2010

Só Mais Uma

Ser assim, singular no meio de tanta pluralidade banal,
Nascer abençoado pela maldição do querer.
Nunca se contentar com pouco, nem tanto, nem tal,
Ter simplesmente a sede do saber.
Ser singular da muito trabalho.

Viver dentre cegos de alma, de espírito e coração,
Morrer por crer em outra realidade, fora deste "Coliseu".
Querer entender desde Tolstói à Platão,
Saber que "já basta" nunca bastará para alguém como eu.
Ser singular da muito trabalho.

Se queres viver um sonho fique a vontade,
mesmo sabendo que
tudo isso, tudo aquilo não passa de pura pluralidade.

Nunca queira nascer assim, pois poderá se arrepender,
Nascer dentre tanta hipocrisia.
Ser singular da trabalho, trabalho de viver.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

We'll Sleep In The Rain

Prólogo







Eu sentia os pingos de chuva se misturarem as lágrimas que rolavam em meu rosto. Sentia aquela angustia roçar minha garganta, me atiçando a gritar, não de dor, muito menos de raiva, mas simplesmente de tristeza.
Aquele cheiro de flores me deixava enjoado, nunca gostei muito de perfumes, porém aquele cheiro de flores era o mais insuportável de todos, era o que me fazia lembrar o porque de eu estar naquele lugar. E havia algo que me irritava acima de tudo; a maldita chuva. O céu que passara a manhã inteira com o mesmo tom horrivelmente triste e acinzentado parecia me vigiar, com ‘olhos’ de dó, porém, sem compaixão. Os pingos de chuva insistiam em permanecer firmes e fortes, diferentemente de mim, que beirava a desilusão pela vida.

- Meus pêsames Ryan. – por um instante eu havia me perdido em meus pensamentos e uma voz doce de palavras pesadas me puxou novamente para a realidade.
- Obrigado Alice... – Esbocei qualquer coisa que lembrasse um sorriso de agradecimento para a garota loira ao meu lado, que por sinal era minha prima.
- Ryan! – Ouvi outra voz, dessa vez masculina me chamando de dentro do carro que me esperava a alguns metros dali. – Vamos logo, com essa chuva vamos demorar mais ainda pra chegar em [insira nome da cidade aqui].
- Você tem certeza disso Ry? – Percebi a insegurança na voz dela, um certo temor pela minha ida talvez.
- Mais do que isso Al. – Disse com firmeza. – Já que não pude fazer nada por eles – desviei meus olhos por um segundo aos túmulos em minha frente, os túmulos de meus pais. - vou tentar fazer pelos outros, e principalmente por mim mesmo.
Com um olhar triste porém carinhoso me deu um último abraço e disse. – se cuide pequeno, tudo vai dar certo, eu sei disso...
Lhe agradeci com um sorriso menos forçado dessa vez e fui vagarosamente em direção ao carro, não quis olhar para trás talvez por fraqueza, talvez por determinação; minha única certeza era que a partir daquele momento eu teria que aprender a andar com minhas próprias pernas. Iria ter de achar a calmaria após a tormenta, se isso fosse possível,

- Vamos? – Perguntou o moreno assim que entrei no carro, consenti e seguimos nosso caminho.

Somente depois que a chuva passar saberemos se o sol vai vir a raiar novamente.


observações:
esse prólogo era supostamente pra ser de uma fic que eu e a Deh estavamos fazendo, então devo agradecimentos a mesma. *-*

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hypocrisy... I love you.

- Abram seus livros na página 217, hoje começaremos um novo movimento literário. - Disse a professora de literatura.
Cristian foi acordado de seus devaneios desimportantes com a voz ácida da professora, porém logo quando abriu o livro na página indicada soltou uma leve risada em tom de deboche.
- Bom, acho que todos vocês já devem ter ouvido falar deste movimento... - Sorriu a professora. - A primeira geração do Romantismo, iniciado no século XVIII baseia-se no lirismo, na idealização da musa, da mulher desejada porém não tocada...
- Bullshit... - Sussurrou o menino virando os olhos castanhos e levando sua atenção a paisagem pela janela.
- ...E como podem reparar na reação do senhor Cristian, não muito interessante as olhos dos garotos de nossa época. - Fazendo assim a sala rir baixinho com o comentário.
- Já as meninas, serão de todos os suspiros nas próximas aulas. - A professora virou-se e mandou uma piscadela para o grupinho que tinham os olhos brilhando e apaixonados pelo que ela dizia.
- Poxa Cris, pare de ser bobo! Ser romântico é algo maravilhoso as olhos de uma garota sabia? -  vociferou Lyla.
- Ah, não me venha com essa Ly! - Protestou Cristian. - Nunca vi nada tão brega e idiota como isso de amores platônicos, de sonhar com musas ou sei lá o que seja.
- Quietos! - disse a professora num tom impositivo.


(...)
O garoto voltava para casa sozinho, o sol já tocando o horizonte iluminava as ruas por onde passava e a trillha sonora era concedida pelo iPod no último volume nos ouvidos do menino.
- Cheguei! - Gritou para a mãe já subindo as escadas e indo para seu tão amado quarto.
Cristian largou a mochila em algum canto qualquer, sentou na cama e pegou um porta-retrato que estava sobre a escrivaninha, uma foto dele e Lyla.
- Se você soubesse... - Cristian suspirou profundamente e sorriu para a foto.
Deitou-se na cama e continuou a olhar para a foto. Sua Lyla, sua musa, que não fazia ideia, mas era muito mais do que uma amiga para o garoto aparentemente "casmurro". O aparelho sonoro agora tocava uma música que fazia o menino quase chorar... Ainda bem que ninguém o veria daquele jeito... Nunca.



She's the queen of all I've seen
And every song and city far and near
Heaven help my mademoiselle,
She rings the bell for all the world to hear...
Hey Lyla!


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Noite

Quando a noite chegava, tudo parecia mudar. Os sons, as pessoas, os cheiros. Tudo.
Até a própria menina parecia ser outra.
Alice não sabia explicar o que a noite fazia com ela, como um simples movimento de rotação da Terra poderia mudar tudo, transformar a menina Alice em não mais menina, porém só Alice.
A noite lhe dava o passe de liberdade para a vida.
Ela poderia ser quem quisesse, fazer o que quisesse, poderia ultrapassar todos limites, ou melhor, ali era um lugar que não se encontrava tais obstáculos.
A menina (não mais tão menina) se sentia solta, poderia jurar que estava prestes a voar, a noite lhe proporcionava tal sensação.
Era tudo perfeito e translúcido. Fragilmente perfeito.
Se não fosse tão real, Alice poderia jurar que as noites eram simples sonhos...

- Sonhos? - Pensou alto a menina que acabara de acordar. - Será que eram somente sonhos?

Um sorriso de Cheshire lhe cumprimentou no céu, quando a menina olho pela fresta da janela, o sorriso era intenso, tão intenso que quase parecia sussurrar algo.
- Sonhos? Isso vai muito além dos sonhos minha pequena. Isso se chama... Noite.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Era Uma Vez...

Era uma vez, uma menina mirrada e branquela, meia dúzia de dentes de leite na boca e um par de olhos que tudo viam, tudo sentiam, tudo. 
A menina tinha um sonho, que de mirrado e branquelo nada tinha. 
A menina queria todas as palavras do mundo. 
Sim, o que mais lhe deixava feliz eram as palavras. 
Não importava quais fossem.
Grandes.
Pequenas.
Gordas.
Ou Magras.
Ela só queria as palavras para si...
Queria todas elas, elas lhe completavam, eram suas melhores amigas.
Porém, um dia ela percebeu algo terrível.
Algo que destruira todos seus lindos sonhos.
A menina, que tanto amava as palavras,
não sabia o significado de nenhuma.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Anjos errantes

Havia um menino.
Sozinho.
Chorando.
Num canto daquela casa, havia um menino.
Num canto daquela casa, não havia ninguém.
O silêncio gritava, sim, gritava; ecoava pelos cômodos, entrava pelos ouvidos e agoniava o coração.
Luzes passavam pela janela; coloridas somente pelo breu que refletia no espelho do menino, refletia a coragem que perdera, refletia um infinito imaginário.
O cheiro da desgraça já não era tão ruim, já que ele tinha se acostumado com tal situação. Não se lembrava mais do doce perfume das rosas rubras, embora a tonalidade daquelas lágrimas fosse de mesmo tom.
A vida já não tinha vida, já que a morte a vencera; os corpos já não eram mais quentes, eram somente corpos; a razão não tinha mais sentido, embora a razão nunca existira.
Gritar.
Em silêncio.
Porém gritar.
Os anjos que viriam lhe buscar, por sua vez não tinham asas, iam buscar os pecadores.
Pecadores?
Sim, pecadores.
Por crer na paz, por crer em outra realidade; eram castigados pelos anjos. Anjos sem asas
Escravos do mundo.
Anjos sem asas.
Anjos da morte.


escrevi esse texto faz uns três/quatro anos, gosto muito dele, porém, quase ninguém consegue capitar o que eu quis dizer. 
errata (12/11/11):
talvez Legião te ajude... (:

Soldados - Legião Urbana

123 testando *microfonia* alô?

Como começar esse post?
Primeiramente nunca pensei que criaria um blog, sempre achei perda de tempo, que eu não teria o que escrever... E resumindo é exatamente o que vai acontecer aqui, vou perder meu tempo escrevendo algumas porcarias, porém a vontade de escrever, simplesmente escrever o que me vier a cabeça falou mais alto.
Aqui, não vou relatar meu dia, nem reclamar de meus problemas (já que o twitter é meu companheiro nessa questão) resolvi criar esse blog para simplesmente colocar minhas pequenas histórias, que todo dia brotam em minha mente, mas como não as guardo se perdem no ar. Sinto falta de escrever, porém não quero mais ficar falando somente de tristeza, lágrimas e todo aquele papo emo que eu achava lindo lá pela sexta ou sétima série; quero criar histórias, contos, frases ou simplesmente postar algo que ache belo e que saia dessa minha mente que anda em constante mudança, evolução ou o que quer seja.
Acho que é isso, e algo me leva a pensar que vou acabar postando alguma porcaria ainda hoje.
que a força esteja com vocês! (:

*editando em: 11 de junho de 2011*
É, daí eu tinha dito que não queria escrever sobre tristeza ou meus problemas... De feliz meus posts não tem quase nada, mas ok né. (Y)