domingo, 10 de outubro de 2010

Só Mais Uma

Ser assim, singular no meio de tanta pluralidade banal,
Nascer abençoado pela maldição do querer.
Nunca se contentar com pouco, nem tanto, nem tal,
Ter simplesmente a sede do saber.
Ser singular da muito trabalho.

Viver dentre cegos de alma, de espírito e coração,
Morrer por crer em outra realidade, fora deste "Coliseu".
Querer entender desde Tolstói à Platão,
Saber que "já basta" nunca bastará para alguém como eu.
Ser singular da muito trabalho.

Se queres viver um sonho fique a vontade,
mesmo sabendo que
tudo isso, tudo aquilo não passa de pura pluralidade.

Nunca queira nascer assim, pois poderá se arrepender,
Nascer dentre tanta hipocrisia.
Ser singular da trabalho, trabalho de viver.

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